Plenários na <em>PT</em>
Para amanhã, no Porto, e terça-feira, em Lisboa, estão convocados plenários gerais de trabalhadores da Portugal Telecom. A sua realização foi decidida numa reunião da CT e de doze organizações sindicais, que no dia 17 emitiram um comunicado conjunto exigindo que a empresa garanta, no plano de saída de efectivos de 2004, condições iguais às que foram praticadas no ano passado.
Desde Novembro de 1999, a PT tem procurado reduzir o pessoal, através de sucessivos planos. A gestão da empresa não clarificou, numa reunião que teve dia 10 com as organizações representativas dos trabalhadores, as condições em que este ano poderão deixar a PT Comunicações os funcionários em situação de suspensão de contrato, pré-reforma ou aposentação antecipada.
No comunicado recorda-se que foram assumidos, em 2001, compromissos relativamente a bonificações no cálculo da remuneração mensal e do tempo de serviço, os quais não podem ser postos em causa num grupo que apresentou lucros de 260 milhões de euros (dos quais, resultam da PTC cerca de 40 por cento). As ORTs apelam aos trabalhadores para que recusem sair dos quadros da empresa, sem lhes estarem asseguradas as mesmas condições que vigoraram em 2003, frisando que «é preciso lutar hoje, para garantir e defender as reformas e aposentações dos que não têm condições de saída até 31 de Dezembro de 2005».
Este problema foi abordado também na reunião que a CT teve, dia 12, com o presidente da Comissão Executiva da PT (em acumulação, desde 22 de Janeiro, com a PT Comunicações). Segundo a CT, há cerca de 1100 trabalhadores que ainda não puderam sair por responsabilidade unilateral da gestão, embora esta tenha estimulado as rescisões.
No comunicado da Comissão de Trabalhadores refere-se, entre os problemas colocados aos principais responsáveis da administração e da gestão da PT, a deslocalização de serviços para o estrangeiro, o recurso exagerado a empreiteiros (outsourcing) e a consultores, a excessiva concentração de actividades em Lisboa, os critérios de distribuição de lucros e a melhoria dos meios disponibilizados, ao abrigo da Lei, para o trabalho da CT.
Desde Novembro de 1999, a PT tem procurado reduzir o pessoal, através de sucessivos planos. A gestão da empresa não clarificou, numa reunião que teve dia 10 com as organizações representativas dos trabalhadores, as condições em que este ano poderão deixar a PT Comunicações os funcionários em situação de suspensão de contrato, pré-reforma ou aposentação antecipada.
No comunicado recorda-se que foram assumidos, em 2001, compromissos relativamente a bonificações no cálculo da remuneração mensal e do tempo de serviço, os quais não podem ser postos em causa num grupo que apresentou lucros de 260 milhões de euros (dos quais, resultam da PTC cerca de 40 por cento). As ORTs apelam aos trabalhadores para que recusem sair dos quadros da empresa, sem lhes estarem asseguradas as mesmas condições que vigoraram em 2003, frisando que «é preciso lutar hoje, para garantir e defender as reformas e aposentações dos que não têm condições de saída até 31 de Dezembro de 2005».
Este problema foi abordado também na reunião que a CT teve, dia 12, com o presidente da Comissão Executiva da PT (em acumulação, desde 22 de Janeiro, com a PT Comunicações). Segundo a CT, há cerca de 1100 trabalhadores que ainda não puderam sair por responsabilidade unilateral da gestão, embora esta tenha estimulado as rescisões.
No comunicado da Comissão de Trabalhadores refere-se, entre os problemas colocados aos principais responsáveis da administração e da gestão da PT, a deslocalização de serviços para o estrangeiro, o recurso exagerado a empreiteiros (outsourcing) e a consultores, a excessiva concentração de actividades em Lisboa, os critérios de distribuição de lucros e a melhoria dos meios disponibilizados, ao abrigo da Lei, para o trabalho da CT.